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sexta-feira, 24 de abril de 2015

Músicos do Brasil: (mais populares)
TOM JOBIM
O maestro soberano da Música Popular Brasileira


 Compositor, maestro, pianista, cantor, arranjador e violonista com participação em mais de 50 discos, ele nasceu em 25 de janeiro de 1927, na Cidade Maravilhosa que tanto descreveu, e morreu em 8 de dezembro de 1994, na Nova York que mordiscou a contragosto, para onde foi porque sua música tinha horizontes tão universais que se tornou indispensável amplificá-la no centro do furacão mundial.

JOÃO GILBERTO

O revolucionário pai da bossa nova.

 Qualquer músico brasileiro pós-1959 (há quem chegue até nos Beatles) foi reinventado por João Gilberto. Radical, sua experiência alterou de forma irreversível nosso DNA musical. Trata-se de desmontar e reconstruir as canções, refazendo seu esqueleto: cada som (melodia, harmonia, ritmo, dinâmica) é deslocado para outro lugar pela força do violão sincopado, dos acordes invertidos, da voz flutuante.

CHICO BUARQUE

O poeta versátil da canção popular


 A importância de chico buarque de Hollanda para a Música Popular Brasileira pode ser definida de várias formas. Artista combativo, não hesitou em cantar as agruras do homem simples na emblemática "Pedro Pedreiro" (1965), em meio aos primeiros arroubos da ditadura militar. 

 CAETANO VELOSO

Um ser onipresente na música brasileira.

  Não há nada na música popular do Brasil que não esbarre em Caetano Veloso. Assim como a bossa nova de João Gilberto, o tropicalismo (movimento engendrado não só por Caetano, mas principalmente por ele) causou um efeito irreversível: tornou indisponível às gerações posteriores a sua explosão qualquer contato "virgem" com algum outro segmento musical. 
  A revolução começou no Festival da Record de 1967, em que o baiano apresentou sua marcha-rancho "Alegria Alegria" acompanhado pelas polêmicas guitarras elétricas do grupo de rock argentino Beat Boys. 

JORGE BEN JOR

A estética revolucionária de um gênio autodidata.

 A ignorância nas artes do violão fez com que ele inventasse um complexo e próprio modo de tocar. Alquimista máximo da negritude e do suíngue brasileiros, em 1963, na estréia com Samba Esquema Novo, não havia nada no mundo que soasse como as canções, o instrumento e a voz que Jorge, então somente Ben, escrevia, tocava e interpretava.
 Estabeleceu uma conexão sincretista inédita com a África, incorporando os ritmos negros de raiz, o balanço da soul music e do funk norte-americanos. Buscou na alquimia, no misticismo e nas religiões afro inspiração para escrever.

ROBERTO CARLOS

O artista que é a cara do Brasil.

 Em todo mundo gosta do que vê quando olha o espelho, mas essa é outra questão. O assunto, aqui, é que Roberto Carlos é o espelho do Brasil, no que isso possa ter de bom e de ruim, de ótimo e de péssimo. Talvez nem seja imediatamente classificável como "o melhor" (o melhor cantor, o melhor compositor, o melhor artista, o melhor marqueteiro...), mas ainda assim. Nos últimos quase 50 anos ele tem sido a cara do Brasil. Ponto.

NOEL ROSA

Mito da boemia, ele morreu jovem demais.


259 músicas em sete anos. todas muito boas, algumas obras-primas. Muitas fizeram sucesso, animaram carnavais, tocaram incessantemente no rádio. Noel Rosa (1910-1937), franzino, mulherengo e boêmio, nascido na Vila Isabel pelo fórceps que lhe marcou o queixo, era gênio. Elevou as letras de samba ao patamar de poesia - poesia satírica, amorosa, social.

CARTOLA

O talento e a pureza de um gênio silencioso.

 Começou a compor nos anos 20, fundou a Estação Primeira de Mangueira em 1928 e lá pelo final dos anos 30 já andava pelas bocas de cantores como Mário Reis, Francisco Alves e Silvio Caldas: curiosamente, Cartola (1908-1980) desapareceu do cenário musical por mais de 20 anos até ser redescoberto nos anos 60. Apesar de participar do clássico disco Fala Mangueira! (com Carlos Cachaça, Clementina de Jesus, Nelson Cavaquinho e Odete Amaral), lançado em 1968, só foi gravar seu primeiro álbum solo em 1974.

TIM MAIA


 Apesar de ser o artista brasileiro que melhor processou a black music norte-americana, ele não revolucionou a música no Brasil. Tim Maia está entre os gigantes "10 mais" desta lista por ter sido Tim Maia - e por tudo que isso acarreta. Obviamente, sem as costas quentes de uma poderosa obra musical, ele aqui não estaria. Mas ainda que ela seja vasta e brilhante, recheada de discos irrepreensíveis, é menor que o mito. Para o bem e para o mal. Se ele não mudou os rumos da nossa música, deixou nela marcas tão profundas, que permanecem até hoje, rejuvenescidas.

GILBERTO GIL


Presente, com sua militância musical ou política, nos principais eventos dos últimos 40 anos, a carreira de Gilberto Gil se confunde com a história de nossa cultura. Com o tropicalismo, o exílio em Londres e o retorno ao Brasil, ele firmou uma militância sempre inventiva e revolucionária na música
fontes:Rolling Stone


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